Por mais que muitos teimem em dizer o contrário, a verdade é que o
segmento imobiliário está, sim, crescendo! Tudo bem que não se trata de
um crescimento uniforme, em linha sempre ascendente, mas o que importa é
que sempre aparecem boas oportunidades. Por isso, é essencial que os
profissionais da área estejam atentos às novidades e às formas de
otimizar seus negócios. Já ouviu falar, por exemplo, sobre crowdfunding
imobiliário? Pois confira nosso post de hoje e veja como essa estratégia
está modificando o mercado pelo mundo a fora!
O que é crowdfunding?
O crowdfunding imobiliário nada mais é que um financiamento coletivo
para a realização de projetos na área. Esse modelo de negócio já existe
em outros setores, oferecendo resultados extremamente positivos para
inúmeras campanhas. Trata-se de contar com a ajuda financeira de outras
pessoas que também se interessem por suas ideias e seus projetos, desde
que recebam algum tipo de retorno pelo investimento. E esse retorno nem
sempre precisa ser relevante, podendo até se limitar a brindes e prêmios
ou mesmo a um sincero reconhecimento público.
Onde entra o setor imobiliário?
Ao falarmos em setor imobiliário, porém, a abordagem deve mudar um
pouco. Nesse caso, o crowdfunding constitui um verdadeiro investimento
para os financiadores das campanhas. Afinal de contas, por sua própria
natureza, o segmento de imóveis demanda custos mais elevados e,
consequentemente, recompensas mais atraentes. Assim, as pessoas podem
participar de financiamento coletivo para empreendimentos diversos e
receber lucros com essa colaboração, tal como acontece quando se aplica
dinheiro nos investimentos imobiliários mais tradicionais.
Como é em outros países?
O melhor mercado para esse tipo de financiamento imobiliário é o dos
Estados Unidos. Por lá, calcula-se que em 2016 as incorporadoras
receberão aproximadamente 3,5 bilhões de dólares por meio de
crowdfunding — conforme as projeções da Massolution. E o fenômeno se repete em muitos países europeus, que apostam no compartilhamento de projetos e no poder da mídia digital
como forma de ampliar o setor imobiliário. A Bricksave, empresa
londrina, usa o crowdfunding não para iniciar projetos, mas para
financiar unidades prontas, por exemplo. Assim, o investidor compra
parte do imóvel, recebe o valor proporcional do aluguel e, após a venda
do bem, recebe um retorno de 20% sobre o capital inicial aplicado.
E aqui no Brasil?
No Brasil, por mais que essa modalidade de negócio ainda esteja
engatinhando, já oferece perspectivas promissoras aos interessados. A
plataforma gaúcha Urbe
vem abrindo as portas para os profissionais que se interessam em adotar
a estratégia a fim de impulsionar seus projetos imobiliários. Sua
primeira campanha, realizada em 2015, durou 3 meses e conseguiu
arrecadar 1,28 milhão de reais para dar vida a um empreendimento em São
Paulo. Outra campanha, iniciada este ano e ainda em curso, pretende
superar essa marca e chegar aos 2,4 bilhões de reais para um prédio
residencial na capital gaúcha. O primeiro projeto foi da Vitacon,
garantindo aos investidores a devolução do dinheiro corrigido pela
poupança. E se o empreendimento superar o índice da poupança, o
investidor recebe os mesmos lucros da construtora. O que acha?
Quais as perspectivas de rendimento?
Considerando a necessidade de diversificação, os economistas
já inclusive recomendam investir no crowdfunding imobiliário. Tomando
como base a Taxa Selic, o retorno oferecido pelas aplicações
tradicionais pode ser ultrapassado pelo retorno proposto pela Vitacon,
por exemplo. Caso a Selic caia nos anos seguintes, as perspectivas de
rendimentos via crowdfunding imobiliário da Vitacon crescem ainda mais
em relação aos outros investimentos.
E então, já está pensando em lançar seu projeto na plataforma Urbe? O
que acha de usar o crowdfunding imobiliário para expandir seus
negócios?
Deixe seu comentário sobre o assunto aqui e participe da
conversa!
Fonte: Ingaia
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